Será que os gays entrarão em nossas igrejas?

By terça-feira, maio 31, 2011

O assunto mais comentado dentro, e talvez também fora das nossas igrejas nesses dias, é sobre a famosa PL122 defendida pelo grupo LGBTT. O que consigo ler disso tudo, é que de um lado se encontra uma minoria que quer privar e calar definitivamente a boca de uma maioria, e de outro lado tenho visto uma igreja que se levanta inconformada e de  forma energética contra essa situação, usando de discursos bem diretos, abaixo-assinados, etc. 

Estive pensando sobre todo esse "confronto" que temos visto acontecer durante esses dias, e algumas perguntas vieram ao meu coração. Será que, pela maneira que como igreja temos lidado com essa situação, conseguiremos ter esse grupo um dia dentro de nossas igrejas? Não seria esta, uma maneira de lidar que criaria uma barreira ainda maior entre a igreja e eles, ao invés de estarmos criando pontes? O que será que Jesus faria em nosso lugar?

Acredito que, em primeiro lugar, a igreja brasileira deveria entender de uma vez por todas que Deus está no controle de todas as coisas, independente do que possa acontecer. As vezes parece que a igreja se levanta, como se ela estivesse com medo ou perdendo seu espaço, ou como se Deus estivesse fraco e desanimado, ou ainda, como se algo estivesse O pegando de surpresa, mas uma tão grande surpresa que O faria  impossibilitado de reagir.

A palavra de Deus diz em 1 João 5:4, 5 que a vitória que vence o mundo é a nossa FÉ. Não fala de  qualquer fé, e sim a fé que crê que Jesus é o filho de Deus. Isto quer dizer que, independente do grupo que se levante, com a força que for, nós podemos continuar crendo na Palavra de Deus e tendo a garantia que no final de tudo, não tem outro jeito, sairemos vitoriosos. Isso não quer dizer que não temos que nos posicionar - Posicionar sim, porém nos amedrontar, jamais.

Fico pensando o que Jesus faria em nosso lugar. Todos, talvez, achariam que Jesus viria como um grande revolucionário, onde pela sua própria força e talvez arrogância iria obter suas conquistas. Mas a revolução de Jesus foi baseada no AMOR. No lugar de um império ditador, ele criou um reino de amor. Onde todos esperavam uma medida mais forte ou até mesmo "ignorante", ele simplesmente amava. O que será que aconteceria se a igreja, ao invés de concentrar força para bater tanto de frente, estivesse concentrando essa mesma  força para pensar e criar estratégias de como nos prepararmos para receber esse grupo, ou como amá-los ainda mais.

Algumas pessoas podem pensar: "isso é um absurdo! isto significa estar conformado com tudo o que está acontecendo". O apóstolo Paulo é claro quando diz no livro de Efésios, início do capítulo dois, que aqueles que ainda não receberam a Jesus, estão mortos em suas transgressões e pecados e seguem a presente ordem deste mundo e o príncipe do poder do ar. A igreja está querendo impor uma regra para um povo que simplesmente não optou por seguir essa mesma regra. Como o texto diz, eles estão mortos, estão insensíveis. A igreja está querendo ensinar, aqueles que ainda não estão prontos para o ensino. Aqueles que ainda não conhecem a Jesus não precisam de ensino, e sim da pregação do evangelho. Precisam ter a sua natureza transformada.  É necessário, em primeiro lugar, que seja gerado VIDA dentro dessas pessoas, e isso apenas  conseguiremos através da demonstração do amor de Deus que foi derramado em nós, para que assim haja a pregação do evangelho que salva.

João 3
16 Porque Deus tanto amou O MUNDO que deu seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.

Leia também isto:

3 comentarios

  1. Poxa, te dedico! Gostei muito e acho plena verdade! Precisamos ser sábios ao lidar com esta situação.

    ResponderExcluir
  2. É polêmico meu caro!Realmente polêmico, por um lado não dá para ficar inerte a essas manifestações e por outro lado não estamos preparados, como igreja, para amar o perdido como nos é ensinado... mas como você mesmo diz: Deus está no controle..."

    ResponderExcluir
  3. Concordo com tudo dito acima! Afinal, é o que a Palavra diz. Bom demais!

    ResponderExcluir